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Card Player entrevista Max Pescatori

Jogador é o líder de braceletes entre jogadores europeus


 

03/11/2015 16:15
Card Player entrevista Max Pescatori/CardPlayer.com.br
Max Pescatori ficou em décimo na corrida pelo título de Jogador do Ano da WSOP


Nos concorridos torneios de mixed games da WSOP, poucos se destacaram mais que Max Pescatori em 2015. Depois um hiato de cinco anos, ele conquistou não um, mas dois braceletes, feito que fez dele o europeu com mais títulos na principal série de poker do planeta.

Suas vitórias no $10,000 Seven Card Stud Eight-or-better e no $1,500 Razz catapultaram seus ganhos ao vivo para US$ 4,1 milhões e o fizeram entrar para a história. Em bate-papo com o jornalista Brian Pempus, ele falou sobre a sua volta ao topo do esporte da mente. Confira:

Brian Pempus: Como você se sente sendo o melhor Europeu da história da WSOP?

Max Pescatori: É uma honra. Sou um dos caras que jogou por toda Europa ainda no início da última década. Eu costumava ir para França, Polônia, Inglaterra e vários outros lugares, o que me permitiu observar os mais variados tipos de jogadores. Ver o resultado disso hoje é gratificante.

BP: E como foi ficar sete anos sem vencer um título da WSOP?

MP: Eu estava dando o melhor de mim, mas quando voltei para a Itália, todos jogavam apenas no-limit hold’em (NLH). Sou um especialista em mixed games, então, posso afirmar que, nessa época, o NLH tirou muito de mim. Para vencer na WSOP, você tem que vencer os melhores e isso requer treino constante. Nos últimos anos, mudei drasticamente minha rotina de treinamento e voltei a jogar mixed. Tornei-me um cara completamente diferente nas mesas. Entre 2010 e 2012, eu cometia erros bobos, entrava em tilt e tudo dava errado. Mas reconhecer os erros é o primeiro passo para o crescimento.

BP: Por ter jogado em tantos lugares diferentes, você acha que melhorou seu jogo baseado nos diferentes estilos que enfrentou nas mesas?

MP: Bem, se tornar experiente é sobre isso. Tudo pode ajudar. Mas o principal nem está diretamente ligado ao jogo em si. Ao conviver com diversos jogadores, é possível enxergar muitos erros que eles cometem e quais lições tirar disso. As pessoas acham que a vida de jogador de poker é apenas glamour. Longe disso. Poker é uma profissão maravilhosa, mas é uma das poucas em que você sai para trabalhar e pode perder dinheiro.

BP: Voltar ao topo é um sinal que você é um grande jogador?

MP: Com certeza. Isso significa que levo o poker a sério, que amo o jogo e a competição. Vejo muita gente com bastante talento, mas que simplesmente jogam tudo pelo ralo. A verdade é que eu sempre estive fazendo um bom trabalho na Itália, mas a WSOP é algo diferente, você tem que se adaptar todos os anos.


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