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Card Player entrevista Faraz Jaka

Jogador norte-americano falou sobre poker e viagens


 

11/12/2015 16:17
Card Player entrevista Faraz Jaka/CardPlayer.com.br
Faraz Jaka foi derrotado por Alexandre Gomes no HU do WPT Bellagio Cup V


Em visita a Buenos Aires, o profissional Faraz Jaka conversou com exclusividade com a Card Player Latin America. No bate-papo, o norte-americano falou sobre a sua seca de títulos nos feltros ao vivo e a curiosa vida nômade que leva. Confira:

Card Player LA: Se olharmos o seu histórico vamos ver que você possui grandes resultados no poker ao vivo, mas ainda falta um grande título. Por quê?

Faraz Jaka: Você está certo. Acho que é uma questão de variância no curto prazo. No poker ao vivo vou conseguir jogar no máximo 100 torneios, o que para a modalidade é muito, mas no geral é uma amostragem extremamente pequena.

Sinceramente, eu não me arrependo de muitas escolhas que fiz nas FTs que participei. Acredito que é uma simples questão de sorte. Joguei bem nos momentos importantes e se seguir fazendo isso cedo ou tarde vou vencer. Uma das maiores virtudes de um jogador de MTTs ao vivo é a paciência.

CPLA: Nos últimos dois anos você não conquistou muitos resultados expressivos. Como isso te afeta?

FJ: É difícil, mas é preciso ter a mesma atitude de que quando se vence. A ideia é sempre se manter atualizado, estudando muito. Como te disse, se você jogar bem os resultados vão vir. Acho que dois anos é uma amostragem muito pequena, eu preciso me preocupar com outras coisas.

CPLA: Existem torneios que você deixa de jogar por não ter vantagens sobre o field?

FJ: Claro, eu acho que muitos MTTs não são rentáveis. Aqueles com buy-ins de US$ 100 mil são alguns desses. Penso que não é apenas uma questão de não ter vantagem. Eventos mais caros pedem investidores, o que demanda muito tempo. O mesmo acontece com torneios na Europa, onde tudo é realmente muito caro. Campeonatos em locais distantes também entram nessa discussão.

CPLA: Como você escolhe os torneios que vai jogar?

FJ: Quando optei por levar um estilo de vida nômade, a minha forma de selecionar os torneios mudou. Agora, escolho muitos eventos na Europa porque quero conhecer todo o continente. Levo em conta também os locais onde posso ganhar mais dinheiro. Posso te dizer que nunca fui para um lugar que eu não queria, por mais lucrativo que fosse.

CPLA: O que levou você a não ter uma casa?

FJ: A realidade é que eu comecei a viajar bastante para jogar os torneios ao vivo, principalmente na Europa. Quando me dei conta, eu passava muito mais tempo fora de casa, e como você sabe, manter uma residência não é nada barato. Portanto, optei por alugar minha casa e viajar pelo mundo, seja para jogar poker ou viver experiências únicas.



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